55
Que informação deseja o artista partilhar com o espectador? Fornece muita ou pouca informação? E o que tenta alcançar com isso: quer transmitir o significado do trabalho ou mantê-lo vago? Neste solo, o coreógrafo e bailarino Radouan Mriziga joga constantemente com a perspetiva e as expetativas do espectador. Propõe-se a várias tarefas básicas. Ao executá-las, cria ‘formas’, mas também se coloca numa situação cada vez mais complexa.
55 é a primeira criação de Radouan Mriziga e a primeira parte duma trilogia produzida pelo Moussem Nomadic Arts Center, na qual o criador examina a relação entre dança e arquitetura e retrata o homem como um ato de equilíbrio entre mente, corpo e espírito. A segunda parte da trilogia 3600 foi criada em 2016, a terceira parte 7 estreou este ano no Kunstenfestivaldesarts em Bruxelas, festival onde em 2015 o espetáculo 55, que agora poderá ser visto em Minde, foi aclamado como “soberbo”.
What information does the artist wish to share with the spectator? Do you provide a lot or little information? And what are you trying to achieve by this: do you want to convey the meaning of the work or in fact keep it vague? In his solo, choreographer and dancer Radouan Mriziga constantly plays with the perspective and expectations of the spectator. He sets himself several basic tasks. By carrying them out, he creates ‘forms’, but he also puts himself in an increasingly complex situation.
55 is the first piece by choreographer and dancer Radouan Mriziga and the first part of a trilogy produced by Moussem Nomadic Arts Centre, in which he examines the relationship between dance and architecture and portrays man as a balancing act between mind, body, and spirit. The second part of the trilogy 3600 was created in 2016. The third part 7 premiered in Brussels, where in 2015 the show 55, performed now in Minde, was hailed as “superb”.
Radouan Mriziga (Marraquexe, 1985) é um coreógrafo e bailarino. Desde o início da sua carreira é orientado por Jacques Garros e Jean Mass. Em 2012, formou-se pela P.A.R.T.S, em Bruxelas. Colaborou em produções como a performance Half Elf Zomeravond, que Bart Meuleman realizou em Toneelhuis, integrou a produção Re:Zeituing, um projeto da Fundação P.A.R.T.S e De Munt, onde uma nova geração de bailarinos profissionais trabalha o repertório de Anne Teresa De Keersmaeker. Dançou na performance Primitive de Claire Croizé, People in a Field de Simon Tanguy e Becoming de Younes Khoukhou. Rapidamente se dedicou ao seu próprio trabalho e em 2013 inicia pesquisa como artista em residência no Moussem Nomadic Arts Center, onde desenvolve o primeiro solo 55, seguido pela peça de grupo 3600 (2016) e por 7 (2017), a terceira parte desta trilogia.
Radouan Mriziga (Marrakesh, 1985) is a choreographer and dancer. Since the start of his career he was mentored by Jacques Garros and Jean Mass. In 2012 he graduates from P.A.R.T.S., in Brussels. Immediately thereafter, he collaborates in productions such as the performance Half Elf Zomeravond which Bart Meuleman produced at Toneelhuis, and is one of the performers of the production Re:Zeituing, a project of the P.A.R.T.S. Foundation and De Munt in which a new generation of professional dancers rework the repertoire of Anne Teresa De Keersmaeker. He also danced in the performance Primitive by Claire Croizé, People in a Field by Simon Tanguy, and Becoming by Younes Khoukhou. Fairly quickly he focuses on his own work, and in 2013 he starts his research as an artist in residence at Moussem Nomadic Arts Centre. There he works on his first solo 55. The group piece 3600 followed in 2016, and in 2017 he creates 7, the third part of the trilogy.
Criação e interpretação / Created and performed by: Radouan Mriziga
Assistência / Assistance: Alina Bilokon
Agradecimentos / Acknowledgments: Moussem team, Alina Bilokon, Youness Khoukhou, Christophe Dupuis, Bart Meuleman, Steven De Belder
Produção / Production: Moussem Nomadic Arts Centre
Coprodução / Co-production: C-mine (Genk), WP Zimmer (Antwerpen)
Em colaboração com / In collaboration with Cultuurcentrum Berchem (Antwerp), Kunstenfestivaldesarts (Brussels) Pianofabriek Kunstenwerkplaats (Brussels), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), STUK (Leuven)
Foto / Photo: Beniamin Boar